Indução de resistência do mamoeiro à podridão radicular por indutores bióticos e abióticos

Giltembergue Macedo Tavares, Delson Laranjeira, Edna Dora Martins Newman Luz, Tacila Ribeiro Silva, Carlos Priminho Pirovani, Mário Lúcio Vilela de Resende, Pedro Martins Ribeiro Júnior

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial do uso de indutores de resistência bióticos e abióticos na redução da podridão radicular em mamoeiro. Mudas de mamoeiro foram pulverizadas com os fungicidas fosetil-Al, metalaxil e Mancozeb (2 g), com os indutores abióticos fosfito de potássio (2,5 e 5 mL), ácido salicílico 0,15 e 0,30%, Reforce (indutor comercial) + ácido salicílico a 5%, a (0,15 e 0,30 g L-1), e com o indutor biótico Saccharomyces cerevisiae (3 e 6 mL L-1), três e seis dias antes da pulverização de 1 mL de suspensão de 105 zoósporos mL-1 de Phytophthora palmivora. Todos os tratamentos tiveram efeito no controle da podridão de raízes em relação à testemunha, com exceção do Reforce + ácido salicílico a 5% (3 mL L-1), seis dias antes da inoculação. Os tratamentos com ASM, com exceção da dosagem 0,15 g L-1 seis dias antes da inoculação, apresentaram resultados similares aos dos fungicidas metalaxil e Mancozeb. Plantas pulverizadas com ASM apresentaram aumento de atividade da peroxidase e beta-1,3-glucanase e maior concentração de lignina que a testemunha. No entanto, esses tratamentos não tiverem efeito sobre a atividade da quitinase. O ASM é um potencial indutor de resistência a Ppalmivora em mamoeiro.

Palavras-chave


<i>Carica papaya; Phytophthora palmivora</i>; glucanase; lignina; peroxidase; quitinase

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