Adubação fosfatada para cana‑de‑açúcar em solos representativos para o cultivo da espécie no Nordeste brasileiro

Djalma Euzébio Simões Neto, Alexandre Campelo de Oliveira, Fernando José Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos Freire, Emídio Cantídio Almeida de Oliveira, Alexandre Tavares da Rocha

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a disponibilidade de P em solos representativos para o cultivo da cana‑planta no Nordeste brasileiro, e estabelecer uma nova recomendação de adubação com o nutriente para a cultura nestes solos. O estudo foi realizado em cinco solos da Zona da Mata de Pernambuco: Argissolo Amarelo distrocoeso, Argissolo Amarelo distrófico, Latossolo Amarelo distrófico, Gleissolo Háplico eutrófico e Espodossolo Humilúvico órtico. Avaliaram-se sete doses de P, determinadas quanto à capacidade máxima de adsorção de P de cada solo (fósforo remanescente, P‑rem). Aos 30 dias após a fertilização, os teores de P nos solos foram determinados com os extratores Mehlich‑1, Mehlich‑3, Bray‑1 e resina de troca aniônica. Os níveis críticos de P foram calculados para cada solo e extrator. A partir dos intervalos de disponibilidade de P, foram definidas cinco classes de fertilidade para diferentes conteúdos de argila nos solos: muito baixa, baixa, média, alta e muito alta. Mehlich‑1 e a resina de troca aniônica são os extratores capazes de representar adequadamente a disponibilidade P, para o cultivo de cana‑planta nos solos avaliados.

Palavras-chave


Saccharum; capacidade máxima de adsorção; disponibilidade de fósforo; fertilidade do solo; nível crítico; recomendação de adubação

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