Capim elefante sob pastejo. II. Fatores que afetam as perdas e utilização de matéria seca

Amaro Hillesheim, Moacyr Corsi

Resumo


As perdas e utilização de matéria seca (MS) de Pennisetum purpureum Schum, foram observadas em três épocas de pastejo: início, metade e final de verão, com pastejo em duas etapas: de ponta e repasse. No pastejo de ponta foram aplicadas pressões de pastejo (PP) de 12, 8 e 4% do peso vivo (PV). As perdas foram avaliadas no pastejo de ponta, em %PV e em kg/ha e no pastejo completo em kg/ha. Em média, as perdas atingiram 1,14% PV ou 736 kg/ha no pastejo de ponta, que somado ao repasse resultou em 1.124 kg/ha. Os fatores ligados à MS acumulada tenderam a correlacionar-se negativamente (P<0,05) à quantidade de perdas, enquanto da MS total agiram positivamente. Porém, o principal fator que atuou positivamente sobre as perdas foi a altura. Em média, a MS total disponível atingiu 6.000 kg/ha, sendo, destes, 73% de MS acumulada. Da MS acumulada, 51% era consumida e 26% resultavam em perdas. Conclui-se que para minimizar as perdas deve-se provocar perfilhamento lateral e rápido crescimento para atingir alta disponibilidade de forragem.

Palavras-chave


Pennisetum purpureum; pressão de pastejo; perdas de forragem

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