Requerimentos de polinização de variedades de minimelancia com e sem semente cultivadas em ambiente protegido

Isac Gabriel Abrahão Bomfim, Antônio Diego de Melo Bezerra, Alexandre Campos Nunes, Breno Magalhães Freitas, Fernando Antonio Souza de Aragão

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar a biologia floral e os requerimentos de polinização de variedades de minimelancia com e sem sementes, e determinar as melhores variedades para cultivo em ambiente protegido. Três genótipos sem semente (HA‑5106, HA‑5158 e HA‑5161) e dois com semente (Minipol e Polimore) foram testados. As flores foram monitoradas da pré‑antese à senescência, e a qualidade dos frutos também foi avaliada. Avaliaram-se tratamentos de polinização manual por geitonogamia (MG), de pólen cruzado da variedade Polimore (MCP), de pólen cruzado da variedade Minipol (MCM) e de polinização restrita. Todas as variedades apresentaram plantas monoicas e flores díclinas, e os estigmas permaneceram receptivos durante toda a antese. Foram obtidas taxas de vingamento de 84,62% (MG), 61,54% (MCP), 48% (MCM) e 0% (restrita) para as variedades com semente, mas de 0% (MG), 76,36% (MCP), 82,69% (MCM) e 0% (restrita) para aquelas sem semente. Os frutos não diferiram quanto à qualidade entre os tratamentos dentro de cada genótipo. Portanto, todas as variedades estudadas requerem um agente polinizador e pólen diploide para o vingamento de frutos, independentemente da variedade doadora; e Minipol ou Polimore com HA‑5106 ou HA‑5158 são as variedades recomendadas para cultivo em ambiente protegido.

Palavras-chave


Citrullus lanatus; florescimento; qualidade dos frutos; vingamento de frutos; casa de vegetação

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