Modelos de semivariogramas para estimar a densidade populacional da mosca‑do‑figo ao longo do ano

Mauricio Paulo Batistella Pasini, Alessandro Dal'Col Lúcio, Alberto Cargnelutti Filho

Resumo


O objetivo deste trabalho foi selecionar modelos de semivariogramas para estimar a densidade populacional da mosca‑do‑figo (Zaprionus indianus; Diptera: Drosophilidae) ao longo do ano, com uso da krigagem ordinária. Dezenove locais de monitoramento foram demarcados em área de 8.200 m2, cultivada com seis espécies de frutíferas: caquizeiro, citros, figueira, goiabeira, macieira e pessegueiro. Durante um período de 24 meses, foram realizadas 106 avaliações semanais nesses locais. O número médio de moscas‑do‑figo capturadas semanalmente por armadilha, por mês, foi submetido aos modelos de semivariogramas circular, esférico, pentaesférico, exponencial, gaussiano, quadrático racional, seno cardinal, K‑Bessel, J‑Bessel e estável, por meio de interpolação por krigagem ordinária. Os modelos com melhor ajuste foram selecionados a partir da validação cruzada. Cada conjunto de dados (meses) tem uma estrutura de dependência espacial específica, o que torna necessário definir modelos específicos de semivariogramas para melhorar o ajuste ao semivariograma experimental. Portanto, não foi possível definir um modelo padrão de semivariograma; ao invés disso, seis modelos teóricos foram selecionados: circular, gaussiano, seno cardinal, K‑Bessel, J‑Bessel e estável.

Palavras-chave


Zaprionus indianus; geoestatística; manejo integrado de pragas; monitoramento; variáveis regionalizadas; dependência espacial

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