Desenvolvimento vegetativo de pinhão‑manso em diferentes arranjos de plantio em sistemas agrossilvipastoris

Marcelo Dias Müller, Domingos Sávio Campos Paciullo, Carlos Eugênio Martins, Wadson Sebastião Duarte da Rocha, Carlos Renato Tavares de Castro

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes arranjos de plantio no desenvolvimento vegetativo de plantas de pinhão‑manso estabelecidas em dois tipos de consórcio agrossilvipastoril. O experimento foi realizado no Município de Coronel Pacheco, MG, em delineamento de blocos ao acaso, em arranjo de parcelas subdivididas. A parcela foi representada por cinco espaçamentos: 6x3 m (555 plantas por hectare), 12x(2x2) m (714 plantas por hectare), 10x(2x2) m (833 plantas por hectare), 8x(2x2) m (1.000 plantas por hectare) e 6x1,5 m (1.111 plantas por hectare); e a subparcela, por dois tipos de consórcio: agrossilvipastoril (integração lavoura‑pecuária‑pinhão-manso) e silvipastoril (integração pecuária‑pinhão-manso). As avalições foram realizadas nas safras 2010/2011 e 2011/2012. O espaçamento de plantio de 6x3 m proporcionou maior desenvolvimento em diâmetro de copa e número de brotações das plantas de pinhão‑manso, na safra 2010/2011. Na safra 2011/2012, foi observado maior desenvolvimento em altura com o espaçamento de plantio de 8x(2x2) m. O consórcio de pinhão‑manso x milho x pastagem proporciona maior desenvolvimento das plantas de pinhão‑manso para todas as variáveis estudadas nas duas safras.

Palavras-chave


Jatropha curcas; agrossilvicultura; biodiesel; densidades de plantio; integração lavoura‑pecuária‑floresta

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