Desempenho agronômico e ganho genético pela seleção de pinhão‑manso em três regiões do Brasil

Bruno Galvêas Laviola, Sergio Delmar dos Anjos e Silva, Ana Cristina Pinto Juhász, Rodrigo Barros Rocha, Reriton Joabél Pires de Oliveira, Julio Cesar Albrecht, Alexandre Alonso Alves, Tatiana Barbosa Rosado

Resumo


O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho agronômico e o ganho genético pela seleção de famílias de meio‑irmãos de pinhão‑manso, cultivado em três regiões do Brasil. A partir de seleção fenotípica prévia, foram instalados três testes de progênies, em 2008, nos municípios de Planaltina, DF, Nova Porteirinha, MG, e Pelotas, RS. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, com três repetições e cinco plantas por parcela. Como testemunha, foram utilizadas sementes, colhidas ao acaso, de uma população sem seleção. Houve interação significativa entre os efeitos de genótipos por ambientes. As estimativas dos componentes de variância e dos parâmetros genéticos indicaram que é possível obter ganhos com a seleção das melhores famílias, nos ambientes avaliados. Em cada ambiente, ao menos uma família foi selecionada com desempenho superior ao tratamento‑controle. O ganho genético médio, obtido pela seleção massal nos três ambientes, foi de 72%. Observou-se alto coeficiente de correlação entre os ambientes de Planaltina e Nova Porteirinha, quanto ao desempenho agronômico, o que não se repetiu no Município de Pelotas. A interação genótipo x ambiente deve ser considerada na recomendação de materiais genéticos de pinhão‑manso para ambientes distintos.


Palavras-chave


Jatropha curcas; interação genótipo x ambiente; genética quantitativa; melhoramento de plantas

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