Identificação e caracterização de espécies de Pestalotiopsis patogênicas à nogueira‑pecã no Brasil

Marília Lazarotto, Marciéli Pitorini Bovolini, Marlove Fátima Brião Muniz, Ricardo Harakava, Lia Rejane Silveira Reiniger, Álvaro Figueredo dos Santos

Resumo


O objetivo deste trabalho foi caracterizar e agrupar isolados de espécies de Pestalotiopsis e identificar aquelas patogênicas à nogueira‑pecã, com base em caracteres morfológicos e moleculares. Os isolados de Pestalotiopsis spp. foram identificados por meio do sequenciamento das regiões internal transcribed spacer (ITS) e β‑tubulina. Os métodos de identificação foram comparados, para indicar os caracteres morfológicos chave para a caracterização das espécies. Treze isolados foram utilizados para os testes de patogenicidade. A caracterização morfológica foi realizada com a utilização das seguintes variáveis: taxa de crescimento micelial, esporulação, pigmentação das colônias, comprimento e largura de conídios. Dez isolados patogênicos foram identificados, três como Pestalotiopsis clavispora e três como P. cocculi. Os outros isolados permaneceram como espécie não definida. Os caracteres morfológicos foram eficientes na separação inicial dos isolados, os quais foram agrupados por diferenças quanto à espécie, principalmente o diâmetro das colônias, identificado como um importante descritor morfológico. O sequenciamento do gene da β‑tubulina foi menos informativo do que o sequenciamento da região ITS para a identificação de espécies.

Palavras-chave


Carya illinoinensis; β‑tubulina; rDNA ITS; caracteres morfológicos; filogenia; UPGMA

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