Tamanho ótimo de parcelas para experimentação com seringueira

Frederico Pimentel-Gomes, Adroaldo Guimarães Rossetti, Rosemary Moraes Ferreira Viégas

Resumo


O estudo matemático-estatístico do problema do tamanho ótimo de parcelas de experimentos de seringueira, através da metodologia do coeficiente de correlação intraclasse (p), foi feito com a utilização de dados de quatro experimentos brasileiros, um realizado no Pará, e três no Amazonas. Na metodologia aplicada, define-se como tamanho ótimo o número (k) de plantas úteis, por parcela, que minimiza a variância da média de cada tratamento, para um número total fixo (N) de árvores, por tratamento. No caso de bordadura completa, obteve-se a recomendação de 6 a 12 árvores em duas linhas úteis, ou 9 a 18, em três linhas. As parcelas com meia bordadura devem ter 4 a 10 plantas úteis em duas linhas, ou 6 a 15 em três linhas. O número usual de repetições em experimentos de seringueira (geralmente 3) é insuficiente em muitos casos. Quando as parcelas são pequenas, maior é a necessidade de aumentar o número de repetições, que não deveria ser inferior a cinco. Embora com maior número de repetições, os ensaios com parcelas pequenas permitem notável redução da área experimental, sem prejuízo de sua precisão.

 


Palavras-chave


coeficiente de correlação intraclasse; bordaduras; variância da média de um tratamento

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