Resíduos de aldicarbe e seus metabólitos tóxicos em café após a aplicação de aldicarbe 15G no solo em diferentes intervalos antes da colheita
Resumo
Foram determinados os resíduos de aldicarbe, conjuntamente com seus produtos de oxidação sulfóxido e sulfona de aldicarbe, no café em coco, no café beneficiado e nas cascas, torradas ou não, após a aplicação, no solo, de Temik 15 G em cafezal adulto, na dosagem de 16 ou 32 g/cova, em diferentes intervalos antes da colheita. Os resíduos foram extraídos com uma mistura de acetona e água, à qual foram adicionados peróxido de hidrogênio e ácido acético para a oxidação dos resíduos a sulfona de aldicarbe. Após a limpeza do extrato através de partição com diclorometano e coluna de florisil, os resíduos foram determinados em cromatógrafo a gás, equipado com detector fotométrico de chama. Os níveis de resíduos no café em coco foram da ordem de 0,06 ppm; 0,23 ppm; 0,38 ppm; 0,13 ppm e 0,05 ppm, (para a dosagem de 16 g/cova) e de 0,20 ppm; 0,53 ppm; 0,40 ppm; 0,20 ppm e de 0,13 ppm (para a dosagem de 32 g/cova), correspondendo à aplicação feita, respectivamente, aos 15, 30, 45, 60 e 90 dias antes da colheita. Entretanto, análises de cascas e grãos separadamente revelaram que os resíduos concentram-se nas cascas. Nos grãos, os níveis de resíduos foram inferiores ao limite mínimo de detecção pelo método analítico empregado (0,02 ppm). Os níveis de resíduos nas amostras de cascas torradas foram inferiores ao limite de detecção nessas amostras (0,03 ppm), indicando acentuada destruição deles durante o processo de torrefação.
Palavras-chave
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