Precisão experimental relacionada a tamanhos de parcelas, números de tratamentos e repetições em nabo forrageiro

Alberto Cargnelutti Filho, Lindolfo Storck, Marcos Toebe, Cláudia Burin, Bruna Mendonça Alves, Giovani Facco, Ismael Mario Márcio Neu

Resumo


O objetivo deste trabalho foi determinar a precisão experimental na avaliação da massa de matéria verde de nabo forrageiro, em cenários formados por combinações de tamanhos de parcela e número de tratamentos e de repetições. Utilizaram-se os dados de massa de matéria verde de 3.456 unidades experimentais básicas de 0,5×0,5 m (0,25 m2). Os cenários (1.728) foram planejados e formados pela combinação de seis tamanhos de parcela (0,25, 0,50, 1,00, 1,50, 2,00 e 2,25 m2), i tratamentos (i = 5, 6,..., 20) e r repetições (r = 3, 4,..., 20). Em cada cenário, foram realizadas 2.000 reamostragens, com reposição. Calculou-se a média das 2.000 estimativas, em cada cenário, quanto à diferença mínima significativa pelo teste de Tukey, ao índice de variação e ao coeficiente de variação experimental. Essas estatísticas, nesta ordem, são adequadas para avaliar a precisão experimental. Parcelas com o tamanho de seis unidades experimentais básicas (1,50 m2) são suficientes para identificar diferenças significativas na massa de matéria verde de nabo forrageiro entre tratamentos, menores ou iguais a 36,88% da média geral do experimento, pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade, em experimentos em delineamento inteiramente casualizado, com 5 a 20 tratamentos e cinco repetições.

Palavras-chave


Raphanus sativus; coeficiente de variação; diferença mínima significativa; índice de variação; planejamento experimental; reamostragem

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