Respostas e adaptações de comunidades de colêmbolos (Hexapoda: Collembola) a condições de inundação e hipoxia

Michael Thomas Marx, Anna-Katharina Wild, Ulrich Knollmann, Günter Kamp, Gerhard Wegener, Gerhard Eisenbeis

Resumo


Foram utilizados os métodos ecológicos padrão (armadilhas "pitfall", armadilhas de tronco e amostras de solo) para avaliar as respostas de comunidade de colêmbolos a diferentes intensidades de inundação. Foram investigados três locais de um habitat de leitos de inundação perto de Mainz, Alemanha, com diferentes regimes de inundação. As estruturas das comunidades de colêmbolos foram nitidamente diferentes conforme a intensidade das inundações. Nos locais mais afetados por inundações, as espécies higrofílicas e higrotolerantes dominaram, ao passo que as espécies mesofílicas foram dominantes nos locais de leitos de inundação com angiospermas. As estratégias de sobrevivência das espécies higrofílicas e higrotolerantes incluem a diapausa dos ovos e o deslocamento passivo. Foi testada a adaptação fisiológica a condições hipóxicas de espécies selecionadas de colêmbolos através de análises por microcalorimetria. A atividade das espécies foi testada em condições normóxicas e hipóxicas/anóxicas e durante a recuperação pós-hipoxia. Verificou-se que o lactato aumentava após condições hipóxicas nas espécies avaliadas, o que sugere que, além de um decréscimo massivo na atividade metabólica, deve haver também certa atividade glicolítica associada à tolerância à hipoxia.

Palavras-chave


adaptação comportamental; adaptação ecológica; diapausa dos ovos; inundação; adaptação morfológica; adaptação fisiológica

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