Suplementação alimentares protéico-energéticas de novilhos em pastejo

W. V. A. Bisschoff, L. R. Quinn, G. O. Mott, G. L. da Rocha

Resumo


Aumentos em ganho de peso resultantes do fornecimento de concentrados na pastagem podem ser atribuídos à maior ingestão de calorias. Nenhuma resposta direta atribuível ao aumento no consumo de proteína foi encontrada no presente estudo. Os animais em pastejo parecem substituir o concentrado pelo pasto, mas em proporções diferentes, dependendo da qualidade da forragem. Durante os períodos em que a forragem era de baixa qualidade (inverno seco), cada aumento de 100 g de N.D.T. fornecidas no concentrado resultou numa diminuição no consumo de 76 g de N.D.T. da forragem do pasto. Durante o período em que a forragem era de alta qualidade (verão úmido), a proporção de substituição foi de 86 g de N.D.T. da pastagem para cada 100 g de N.D.T. fornecidas no concentrado. Quase todos os aumentos na média de ganho de peso, por novilho, resultantes da alimentação de concentrados, ocorreram durante o inverno seco, quando a qualidade da forragem era baixa. A maioria desses aumentos em ganho de peso, por novilho, desapareceu durante os verões subsequentes, exceto onde eram fornecidos 2 kg ou mais de concentrado por dia. Como o fornecimento de concentrados na pastagem reduz o consumo de forragem, sua real avaliação deverá incluir a medida desse efeito na capacidade de lotação da pastagem. Os ritmos de ganho de peso dos novilhos em pastejo não foram afetados pela adição da vitamina A ou da terramicina ao suplemento. A um nível de 500 g de concentrado por novilho e por dia, a quantidade de sal na mistura não diminuiu a ingestão durante o inverno, mas foi reduzida com os crescentes aumentos de sal durante o verão.


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