Experimentos com plantas suspeitas de serem tóxicas realizados em bovinos no Estado do Rio de Janeiro, que resultaram negativos ou em perturbações leves passageiras

Carlos Hubinger Tokarnia, Camillo F. C. Canella, Jürgen Döbereiner

Resumo


São relatados experimentos com plantas realizados para verificação de sua toxidez, em bovinos no Estado do Rio de Janeiro, que resultaram negativos ou somente em perturbações leves passageiras. Foram escolhidas plantas, sobre as quais havia dados bibliográficos, informações verbais ou observações próprias, indicando a sua eventual toxicidade, mas sobre as quais faltavam os necessários dados experimentais. Os experimentos consistiram na administração a bovinos, por via oral, de diversas partes das diferentes plantas. Os resultados foram inteiramente negativos nas seguintes plantas: Acnistus cauliflores (folhas e brotos), Crataeva tapia (folhas e brotos), Davilla rugosa (folhas), Eclipta alba (partes aéreas), Guarea trichilioides (folhas), Oxypetalum Banksii (partes aéreas), Oxypetalum umbellatum (partes aéreas), Rhynchosia pyramidalis (partes aéreas sem o caule lenhoso), Solanum nigrum (partes aéreas com flores e frutos, a maioria verdes), Tabernaemontana laeta (folhas e brotos) e Tagetes minuta (partes superiores em floração). A administração de duas plantas causou em parte dos animais perturbações leves e passageiras. Estas plantas foram Datura arborea (folhas, brutos e flores) e Ricinus communis (cachos de sementes verdes).


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