Contribuição ao estudo da irrigação e restauração de lavoura velha de café. I. Resultados da estação experimental de Botucatu, do Ministério da Agricultura

Rino N. Tosello, João B. Ferreira, Waldemar Gadelha, Rui F. Malta, Alberto de Figueiredo Penteado, Geraldo B. Barreto

Resumo


No presente trabalho, são relatados os resultados de seis anos de um estudo, feito sob a forma de ensaio de campo, com a finalidade de verificar a possibilidade prática da restauração da lavoura velha de café, no Estado de São Paulo com o emprego da irrigação associada a outras práticas agrícolas. Foram estudados os efeitos da irrigação em três épocas de aplicação e os efeitos das combinações fatorais de NPK (ditas dosagens), presença e ausência de esterco de curral e presença e ausência de adubação verde intercalar, utilizando o delineamento de blocos balanceados e canteiros, subdivididos, com um total de nove blocos, cada um com oito tratamentos de dez plantas, totalizando 2674 cafeeiros, inclusive as bordaduras, abrangendo a área total aproximada de 38000 metros quadrados. Foi instalado num dos melhores talhões de cafezal velho da variedade "Bourbon Vermelho", plantado há cerca de 40 anos, em terra do tipo roxa misturada, desbravada de mata virgem, na atual Estação Experimental de Botucatu, antiga Fazenda do Lageado de propriedade do Ministério da Agricultura. A produção média dos talhões nos últimos nove anos que precederam a instalação do ensaio foi de 43,2 arrobas de café beneficiado por mil pés ou cerca de 463 kg/ha. O estudo sequencial das produções médias quadrienais progressivas revela que a produção do talhão declina lentamente.


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