Novo processo para análise de cana-de-açucar

Hélio Esteves Caldas, Ferdinando Pereira Rego

Resumo


Tendo em vista as dificuldades em obter, pelos métodos usualmente empregados na análise de cana, dados exatos e determinações rápidas, os autores resolveram adaptar o clássico método de extração da sacarose a quente, usando-se 7 lavagens a uma maior automaticidade. Para isso, idealizaram e montaram uma aparelhagem que permite operar rapidamente, obtendo resultados cuja precisão vai à 2ª casa decimal. A aparelhagem consta essencialmente: a) de um picador para reduzir as amostras de cana a pedaços não superiores a 1 cm; b) de um extrator, para sacarose, com recipiente de água quente, para alimentação do sistema, tubulações de cobre, com torneiras de passagem, frascos de Erlenmeyer para recepção da amostra (tamponados com rolhas de borracha com furos, através dos quais se faz a admissão d’água quente, a extração da mistura água-caldo e saída de vapores); c) de fogões elétricos; d) de balões para coleta do líquido extraído. Após 5 lavagens, o líquido recolhido nos balões que foram previamente tarados, é pesado, e irá servir para as determinações de Brix e Polarização, obtendo-se a sacarose por cálculo; no mesmo líquido determina-se redutores, por titulação com licor de Fehling. A fibra remanescente da última digestão é recolhida em pequeno saco de algodão (volume aproximado de 500 ml), previamente tarado, sofre uma lavagem em água quente corrente, durante uma hora, à temperatura de 70-80°C; após essas operação, é espremido manualmente o excesso d’água e colocado o saco em lata de alumínio, também tarada, e levados à estufa, até peso constante, determina-se o teor da porcentagem de fibra na cana.


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