Estudo da incidência da mastite bovina na bacia leiteira do Rio de Janeiro

Jerome Langenegger, Nilton Martins Coelho, Charlotte Hubinger Langenegger, Raul Pimenta de Castro

Resumo


Foram examinadas 2.187 vacas em lactação de 43 fazendas da bacia leiteira do Rio de Janeiro. O exame clínico dos úberes acusou mastites evoluídas, agudas ou crônicas, em 87 vacas (4%) com 101 quartos afetados. Em 141 vacas (7%), havia 167 "têtas sêcas". O "California mastitis test" revelou que 429 vacas (20%) apresentavam distúrbios da secreção láctea em 821 quartos. Do leite destas 429 vacas (821 quartos), foram isolados: Streptococcus agalactiae em 106 animais (24,7%); Streptococcus dysgalactiae em 74 vacas (17,2%); Streptococcus uberis em 20 vacas (4,6%); Staphylococcus aureus em 227 vacas (53,1%); Corynebacterium pyogenes em 18 vacas (4,2%); Pasteurella multocida em 4 vacas (0,9%) e Escherichia coli em 2 vacas (0,4%). Calculado sôbre o total das 2.187 vacas examinadas, a incidência da mastite por Str. agalactiae seria 4,8%; Str. dysgalactiae 3,3%; Str. uberis 0,9%; Sta. aureus 10,3%; C. pyogenes 0,8%; P. multocida 0,2% e E. coli 0,1%; respectivamente. Em 12 dos 43 rebanhos, não foram diagnosticados casos de mastites. Em 11 rebanhos, foi identificado apenas um único germe ao passo que nos demais rebanhos houve infecções causadas por 2 a 5 agentes etiológicos dentre os acima mencionados.


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