Competição de variedades e híbridos de capim-elefante (Pennisetum purpureum), para formação de capineiras em solo de cerrado

Otto Luiz Mozzer, Margarida M. de Carvalho, Edywald Soeiro Emrich

Resumo


Em um solo classificado como Latossolo Vermelho-Amarelo, em Sete Lagoas, Minas Gerais, foi realizado um experimento visando comparar doze variedades e híbridos de  capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum), em têrmos de produção de massa verde, matéria sêca e proteína. As determinações de matéria sêca e proteína foram feitas separadamente para fôlhas e colmos, sendo também verificada a relação fôlha-caule. São apresentadas as produções de três cortes, efetuados em dois anos. A variedade Mineiro foi a que apresentou melhores produções, com 74,2 t/ha de massa verde, 16,7 t/ha de matéria sêca e 1.261 kg/ha de proteína, em dois cortes no 1.° ano. No 3.° corte efetuado no 2.° ano, produziu 54,7 t/ha de massa verde, 12,2 t/ha de matéria sêca e 892 kg/ha de proteína. Outras variedades que também apresentaram boas produções foram as seguintes: Elefante de Pinda, Taiwan A-144, Napier S.E.A. e Taiwan A-143. Verificou-se que, na fase inicial do crescimento de verão (1.° e 3.° cortes), houve maior proporção de colmos sôbre folhas do que na fase final (2.° corte). Tôdas as variedades apresentaram percentagens de matéria sêca e proteína mais elevadas nas fôlhas do que nos colmos. As variedades Elefante de Pinda e Taiwan A-25 foram as que apresentaram os maiores teores de proteína, entretanto, em têrmos de produção total de proteína, o Elefante de Pinda foi o 2.° e o Taiwan A-25 foi o último classificado entre as doze variedades e híbridos estudados.


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