Respostas de três leguminosas a calcário em diversos solos ácidos de são Paulo

Luiz M.M. de Freitas, P. F. Pratt

Resumo


Experimentos conduzidos em casa de vegetação mediram as respostas de Medicago activa, Phaseolus atropurpureus e Stylosanthes gracilis à aplicação de calcário em oito solos do Estado de São Paulo, sendo quatro latossolos e quatro podzólicos vermelho-amarelos. A alfafa respondeu ao calcário em toda a faixa de pH de 4,5 a 6,0, obtendo-se produções máximas ao nível de pH 6,4, ou mais, em todos os solos. Somente em um solo a aplicação de calcáro para valores de pH acima do máximo determinou decréscimo de produção de alfafa. Aplicação de Mn a dois solos resultou em decréscimos de produção, mas somente quando o pH do solo estava abaixo de 5,5. As maiores médias de produção de Phaseolus em todos os solos foram obtidas com pH 6,1 e as de Stylosanthes com pH 6,4. As respostas ao calcário medidas na faixa de pH de 4,5 a 6,0 foram, respectivamente, 93% para Phaseolus e 146% para Stylosanthes. Decréscimos de produção destas duas leguminosas tropicais foram verificados quando o pH ultrapassou a faixa de 6,2 a 6,4. No entanto, enquanto a produção de Phaseolus e Stylosanthes foi bastante aumentada em alguns solos, não chegou a ser afetada ou foi mesmo reduzida pela calagem aplicada em outros solos. Foi significativa a interação entre solos, leguminosas e tratamentos com Mn.


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