Estudo sobre inoculação cruzada de algumas leguminosas florestais

Adalis Bezerra Campêlo, Johanna Döbereiner

Resumo


Foram feitos cinco experimentos em vasos de Leonard, esterilizados, para se estudar a inoculação cruzada da Sabiá (Mimosa caesalpiniaefolia Benth.) com Rhizobium de outras leguminosas e vice-versa. Estirpes de Rhizobium isoladas da Sabiá são características por terem crescimento rápido como as isoladas do feijão (Phaseolus vulgaris L.), mas produzem álcali. Essas estirpes nodularam eficientemente apenas a Sabiá e o Angico (Piptadenia peregrina Benth.), ambas da mesma subfamília. Nódulos ineficientes foram encontrados em feijão e em amendoim de veado (Teramnus uncinatus Sw.), enquanto que Sombreiro (Clitoria racemosa Benth.), Kudzu tropical (Pueraria javanica Benth.), Labe-labe (Dolichos lab-lab L.), Flamboyant (Delonix regia (L.) Raf.), Cássia (Cassia javanica L.) e Chuva de Ouro. (Cassia fistula L.), não apresentaram nódulos. A Sabiá apresentou nódulos eficientes ou ineficientes apenas quando inoculada com Rhizobium isolado da mesma, não apresentando nódulo algum quando inoculada com Rhizobium de Sombreiro, Kudzu tropical, Labe-labe, Indigófera (Indigofera hirsuta L.), Espia Caminho (Centrosema pubescens Benth.), Vícia (Vicia gramínea Sm.), feijão ou com a estirpe CB-756. Observaram-se nódulos pretos, ineficientes, na Sabiá inoculada com duas estirpes da mesma e uma delas produziu ainda nódulos pretos e ineficientes no feijão.


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