Fontes de resistência a duas raças fisiológicas de Colletotrichum lindemuthianum no melhoramento do feijoeiro no sul do Brasil

Eliane Augustin, Joaquim G. C. da Costa

Resumo


Foram pesquisadas fontes de resistência ao Colletotrichum lindemuthianum (Sacc. et Magn.) Serib., agente responsável pela ocorrência de antracnose, uma das mais importantes doenças do feijoeiro no Brasil. É necessário conhecer quais as variedades adequadas para hibridação quando procurada a obtenção de variedades resistentes, um dos principais objetivos do melhoramento do feijoeiro. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação e laboratório, através de testes imunológicos em que variedades e linhagens foram submetidos à infecção do patógeno em estado de plântula. Com os resultados obtidos concluiu-se que, entre as variedades testadas, apenas Perry Marrow, Asgrow Valentine e Barão Ibirubá-1 apresentaram resistência às duas raças fisiológicas de antracnose já identificadas no Rio Grande do Sul: alfa e beta. Estas variedades estão sendo utilizadas no programa de melhoramento do feijoeiro conduzido no Instituto de Pesquisas e Experimentação Agropecuárias do Sul (IPEAS). As demais foram resistentes a uma das raças e suscetíveis à outra ou mostraram suscetibilidade a ambas. Em algumas variedades observou-se irregularidade de comportamento, aparecendo plântulas resistentes e plântulas suscetíveis. Constatou-se, ainda, que a maioria das variedades testadas possui genes de resistência para a raça beta, o que não ocorre em relação à raça alfa.


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