Comportamento de variedades de mandioca (Manihot esculenta) na Baixada Fluminense durante os anos de 1966 a 1970
Resumo
Durante os anos agrícolas de 1966/67 a 1969/70 foram testadas variedades de mandioca consideradas apropriadas para consumo humano direto (não tóxicas) e variedades consideradas para industrialização (tóxicas) e alimentação animal (não tóxicas). As localidades foram da Baixada Fluminense, Estado do Rio de Janeiro (Paracambi com dois ensaios e Itaguaí, Km 47, com cinco ensaios) e Estado da Guanabada (Santa Cruz com dois ensaios). No total foram testadas 33 variedades. Um ensaio de variedades industriais e forrageiras foi plantado em blocos subdivididos para colheita após um ciclo e dois ciclos de 11 meses cada (Paracambi). A variedade Saracura foi a mais produtiva em quatro dos cinco ensaios de variedades para alimentação humana direta. Foi suscetível à antracnose mas foi a menos atacada, juntamente com a Dourado, no ensaio de seis variedades em Santa Cruz. Das variedades industriais a Grêlo Roxo figura no primeiro grupo em todos os quatro ensaios nos quais tomou parte; a Mantiqueira (IAC 24-2) figura no primeiro grupo em três e a Uvar (testemunha) em dois de quatro ensaios. Em solo de aluvião argiloso de várzea e com poda total após o primeiro ciclo, não houve aumento significativo de produção após o segundo ciclo, provavelmente devido à umidade excessiva no verão.
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