Cobalto e complexo sortivo nos solos da Unidade Utinga
Resumo
Solos representativos da unidade Utinga, situadas nas proximidades do litoral de Pernambuco e Alagoas, foram coletados e analisados por espectrofotometria, fotometria de chama e por outros processos analíticos. Admitindo-se a classificação de Walsh et al. (1956) os solos da unidade Utinga são deficientes em cobalto total (menor que 2,5 ppm, extrato fluorídrico), sendo ainda deficientes em Co solúvel (menor que 0,1 ppm, extrato CH3COONH4 1N e CH3COOH 0,5N). Dos cations permutáveis K+, Na+ Ca2+ e Mg2+, nenhum obteve destaque, embora houvesse predomínio do cálcio sobre os demais (Dantas 1967). Como não há toxidez de manganês (Dantas 1971), as atenções devem ser dirigidas para o Al3+, muito embora a causa da toxidez em solos ácidos ainda não seja bem definida (Foy & Brown 1963). Segundo Carr e Turekin (1961), o Co tende a seguir mais o magnésio do que o ferro (II), e em razão dessa coerência com Mg2+ e Fe2+ é que a maior parte do cobalto nas rochas graníticas está concentrado nos minerais ferromagnesianos. Os valores analíticos estão nos Quadros 1 e 2.
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