Leguminosas arbóreas para áreas semi-áridas e áridas
Resumo
Foi feita uma revisão da pesquisa sobre leguminosas arbóreas para áreas semi-áridas. No período compreendido entre 1980 e 1983, muita informação sobre produção de vagens, fixação de N2 em condições naturais e nutrição mineral tornou-se disponível. Os resultados iniciais obtidos em pequenas parcelas indicam uma produção de biomassa de Prosopis entre 10-13 toneladas de peso seco por hectare/ano. Propagação vegetativa por cultura de tecidos é uma área de pesquisa recém-iniciada para as árvores fixadores de N2 de regiões semi-áridas. Por outro lado, clonagens de árvores individuais mais promissoras foram feitas, e a pesquisa sobre o enraizamento de estacas está rapidamente chegando ao nível comercial. Técnicas de manejo já foram desenvolvidas, empregando subsolagem e herbicidas, as quais permitem mais que 90% de sobrevivência de mudas em localidades com cerca de 500 mm anuais de chuvas. As principais instituições de pesquisa e financiadoras envolvendo árvores fixadoras de N2 para o semi-árido são listadas. Os maiores problemas técnicos a enfrentar são os solos do semi-árido que, geralmente, são deficientes em fósforo disponível, ferro, zinco e manganês, além de apresentarem ampla variação de textura, desde os argilosos aos arenosos e rochosos, e variação de pH de 6,5 a 9,5. O manejo das pragas e doenças não tem sido ainda objeto de estudo, e deve ser investigado antes que plantações em grande escala sejam estabelecidas. Entretanto, o excelente progresso obtido no período de 1980/83 sugere um futuro brilhante para as árvores fixadoras de nitrogênio, adaptadas às regiões semi-áridas.
Palavras-chave
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