Fontes de nitrogênio para capim pangola (Digitária decumbens)

Avílio Antonio Franco, Sebastião Manhães Souto, Johanna Döbereiner

Resumo


Foi feito um experimento em casa de vegetação sorteado em blocos ao acaso usando solo da série Ecologia (Gray Hidromórfico) com 4 repetições, para estudar diversas fontes de nitrogênio para capim pangola (Digitaria decumbens Stent). Observou-se na soja perene nodulação inferior à que ocorreu no siratro, kudzu tropical e jitirana tanto em relação ao número como ao seu pêso. A produção de massa sêca em dois cortes nos vasos com siratro consorciado ao pangola foi mais que o dôbro da do pangola sozinho mas ainda inferior à produção do pangola com N mineral (120 kg N/ha). A produção de proteína (N total) entretanto, no conjunto dos dois cortes, da consorciação pangola-siratro, superou a do pangola com N mineral. As produções de massa sêca e proteína das outras leguminosas foram intermediárias entre a do siratro e a da testemunha. Fazendo a extrapolação dos resultados para kg de N por hectare, verificou-se que a consorciação do capim com siratro produziu mais 61 kg/ha de N do que o tratamento de adubação com 120 kg/ha de N mineral, e mais 150 kg/ha do que a testemunha, durante os 78 dias de duração do experimento. A inoculação com Beijerinckia spp mostrou-se ineficaz como fonte de nitrogênio para o capim pangola.


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