Pasteureloze enzoótica do coelho

Jerome Langenegger, Lúcia Maria Queiroz Marques, Nilton Martins Coelho

Resumo


A pasteurelose enzoótica do coelho foi diagnosticada em quatro (30,8%) de 13 criações localizadas na área rural em torno do Rio de Janeiro por meio do exame bacteriológico da secreção da mucosa das fossas nasais. A prevalência média de coelhos portadores da Pasteurella multocida foi de 30,8% nas criações infectadas e de 16,7% sobre o total de 1.100 animais examinados nos 13 rebanhos. A persistência da P. multocida nas cavidades nasais foi controlada em nove coelhos, durante períodos de 5 a 11 meses, por meio de quatro a cinco exames bacteriológicos que sempre acusaram a presença do agente etiológico, independentemente das estações do ano. No aparelho respiratório de 46 coelhos portadores, a P. multocida foi reisolada das fossas nasais em 100% dos casos, da laringe em 52,1% e dos pulmões em apenas 6,5%, mostrando nítida seletividade para as vias aéreas anteriores.


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