Experimentos de adubação de milho doce e soja em solos de campo cerrado
Resumo
São relatados os aumentos de produção de milho doce que se seguiram à aplicação de calcário e adubo, adicionando fórmulas e quantidades diferentes de nutrientes em três áreas distantes aproximadamente 600 km. O maior aumento, 13,8 toneladas por hectare, verificou-se em Brasília, DF, num paupérrimo solo de cerrado, com duas variedades cultivadas, Cubano e Sweetangold. O menor foi obtido numa terra velha de cultura do Estado de São Paulo, em Matão 5,7 e 1,4 toneladas por hectare com as variedades Cubano e Sugar & Gold, respectivamente. Os maiores níveis de produção foram obtidos nos solos de cerrado de Brasília, indicando as respostas uma necessidade geral, porém, mais elevada nos solos anteriormente cobertos por cerrado, de fósforo e zinco. Respostas significativas a nitrogênio foram assinaladas nos três locais de cerrado, mas somente na Estação Experimental de Brasília, perto de Planaltina, DF, verificou-se alguma resposta ao potássio. Não obstante, julga-se conveniente assegurar um nível adequado de potássio, bem como de enxofre e magnésio, nas recomendações de calagem e de adubação, para esta ou outras culturas, nos solos como os estudados aqui. A adubação aumentou ainda a produção da cultura de soja que se fez seguir ao milho, nos dois locais do DF, de 80-250 kg/ha, para 3600-2750 kg/ha, evidenciando o elevado efeito residual dos adubos utilizados, especialmente do fósforo.
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