O ferro e o manganês em pastagens nativas do Rio Grande do Sul

Olga Gavillon, Alena Theresa Quadros

Resumo


É apresentado o estudo dos teores em ferro e manganês nas pastagens nativas do Rio Grande do Sul, na primavera e no verão. Observou-se, pela analise estatística dos dados, uma diminuição significativa dos teores de ferro e da relação ferro/manganês, da primavera para o verão; não houve diferença significativa entre os teores de manganês nas duas estações. O estudo da distribuição dos teores de ferro destas pastagens indicou serem eles inferiores aos de manganês, desequilíbrio que fica mais desfavorável ainda no verão, com o deslocamento dos teores de ferro para valores mais baixos. Nas 154 amostras analisadas, todos os teores obtidos para o ferro foram superiores às necessidades de ruminantes em pastoreio e os teores de manganês, embora frequentemente bastante elevados, não se encontravam ainda na faixa considerada, tóxica. Existe, todavia, a possibilidade, se bem que remota, de uma deficiência de ferro nas regiões em que valores do mesmo menores que 150 ppm estejam acompanhados de valores de manganês maiores que 400 ppm devido a interferência deste com o ferro.


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