Efeitos dos sistemas de irrigação por inundação contínua e sob a forma de umedecimentos do solo até a saturação, sobre cultivares de arroz (Oryza sativa), na Baixada Fluminense
Resumo
Em solo hidromórfico da série "Guandu", no Município de Itaguaí, Estado do Rio de Janeiro, foi conduzida uma investigação, com o objetivo de verificar o comportamento de doze cultivares de arroz (Amarelão 33-3, De Abril, Dourado Precoce, Híbrido, H-12-V-13, IAC-435, IAMG-1, Iguape Agulha, Reg. IPEACS 1322, R.D. Aromatic, 7-V-8 e 7-V-10), quando submetidas a dois sistemas de irrigação: o tradicional, por inundação contínua, e outro, em que o solo era abundantemente umedecido até a saturação. O esquema experimental usado foi o de parcelas subdivididas a partir de blocos ao acaso, com quatro repetições, revelando, as análises isoladas de cada ano e a conjunta dos três anos, uma diferença altamente significativa entre as modalidades de irrigação. A irrigação por inundação contínua forneceu um aumento de 187% na produção, que foi de 2.385 kg/ha contra apenas 831 kg/ha do sistema de umedecimentos periódicos. Todas as cultivares apresentaram maiores produções no sistema de irrigação por inundação contínua, sendo a De Abril, independentemente de sistema de irrigação, a que forneceu maior rendimento, com uma produção média, nos três anos, de 3.222 kg/ha. Apenas esta cultivar compensou plenamente o uso da irrigação por inundação contínua, deixando um lucro médio, para o rizicultor, de Cr$ 371,84 por hectare. Com o emprego do sistema de umedecimentos periódicos, obteve-se uma economia média de água de 98,5%, o que equivale a um lucro de Cr$ 454,16 por hectare.
Palavras-chave
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