Estrutura genética de um rebanho de suínos Landrace. III - Populações de pedigree dos Estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais

Walter H. Saralegui, Renato Irgang

Resumo


A estrutura genética dos rebanhos de suínos Landrace, nos Estados do Paraná (PR), São Paulo (SP) e Minas Gerais (MG), foi analisada pelo método de amostragem dos pedigrees. (I) Foram registrados: 9.544, 16.226 e 3.933 suínos de pedigree desde 1960, 1966 e 1973 até 1977, nos Estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, respectivamente. As médias de registros por ano foram: 8,2%, 13,9% e 3,3% com relação aos registros Landrace do Brasil e o número efetivo (Ne) dos rebanhos correspondeu a 497, 445 e 87 para os três Estados na mesma ordem. (II) Os rebanhos que mais se destacaram pela sua contribuição genética, além dos grupos "no exterior" e "importados" foram: "Sadia" e "Paumar" (PR), "Paineira" e "Baroneza" (SP) e "Agroceres" (MG). (III) O número de reprodutores com relacionamento direto à raça superior a 3% foram: um (PR), três (SP) e 18 (MG). (IV) O grau de consanguinidade total por geração, desde o início dos registros até 1977, correspondeu a 0,05% (PR), 0,16% (SP) e 0,51% (MG). Foram comprovados índices positivos, para a formação de estirpes, nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. (V) Os intervalos efetivos observados entre as gerações e expressados em meses foram: 23,5 (PR), 23,3 (SP) e 24,7 (MG). (VI) A reposição média de machos do próprio plantel para as granjas de Elite foi de 26,2%, 52,5% e 77,3% para os Estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais, respectivamente.


Palavras-chave


rebanhos de pedigree; consanguinidade; intervalo entre gerações

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