Método de amostragem e avaliação de área foliar da bananeira afetada por Cercospora musae

Lair Victor Pereira, Élio José Alves, Ranulfo Corréa Caldas

Resumo


Visou-se estabelecer um método de tomada de dados que leve em conta um adequado número de folhas, a posição destas na planta e o número ideal de plantas por tratamento, para avaliação de danos causados pelo fungo Cercospora musae Zimm, agente do mal-de-sigatoka. Os dados foram obtidos de dez plantas, contando-se o número de lesões por 100 cm2, correspondente a um gabarito de 10 cm X 10 cm, que era colocado na base, no meio e no ápice de ambos os lados da nervura principal, tangenciando os bordos das folhas. A percentagem da área foliar afetada foi obtida multiplicando-se o número de lesões/gabarito pela área média das lesões de 0,50 cm2, previamente determinada. A análise estatística mostrou uma variação significativa na percentagem de ataque de acordo com a posição da folha na planta. A variação foi mais marcante nas posições 7, 8 e 9, ou seja, onde a doença causou maiores danos às plantas. Sob o ponto de vista de amostragem, dez plantas por tratamento são suficientes, avaliando-se a área afetada nas folhas das posições 7; 8 e 9, que se mostraram mais representativas.


Palavras-chave


Cercosporiose da bananeira; Mycosphaerella musicola

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