Avaliação da resistência de híbridos americanos de citros para porta-enxertos, em condições de laboratório

Hélio de Oliveira Vasconcellos, Joaquim R. Pereira, Octávio Almeida Drummond, Lamartine Antonio da Cunha Filho

Resumo


Mudas de híbridos de porta-enxertos para citros, compreendendo vários cruzamentos entre: tangerina Cleópatra x trifoliata Swingle; tangerina Cleópatra x Citrange carrizo; Swingle x C.E.S. rough lemon; tangerina Cleópatra x trifoliata English; e tangerina Sunki x trifoliata Swingle, introduzidas de Dates and Citrus Station Indio-California-USA, foram testadas em laboratório para resistência ao fungo Phytophthora citrophthora, em plantios individuais em cilindros plásticos. As mudas foram inoculadas com uma suspensão aquosa muito rica de zoosporos, permanecendo em incubação durante 24 dias. Após este período, as raízes foram tratadas com cloreto 2, 3, 5 trifenil tetrazóleo, para identificação do percentual de raízes infectadas. O delineamento estatístico foi o inteiramente casualizado. Não houve diferença estatística significativa entre os diversos híbridos nem entre linhagens dos mesmos. Entretanto, os cruzamentos entre tangerina Cleópatra x trifolinta Swingle n°63-206; tangerina Cleópatra x trifoliata English n°63-242; tangerina Cleópatra x Citrange carrizo n°s 63-224 e 63-227, e o cruzamento entre tangerina Sunki x trifoliata Swingle n° 63-308, apresentaram a menor média de raízes laterais infectadas com o patógeno em estudo. Mudas de limão cravo submetidas ao mesmo teste, mostram alta suscetibilidade ao patógeno, com infecção das raízes laterais na ordem de 80% a 100%.


Palavras-chave


citros; porta-enxertos; híbridos; doença Phytophthora citrophthora

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