Métodos de armazenamento do milho ( Zea mays)

Andrej Bertels, Renato C. Dittrich

Resumo


Nas condições ecológicas de Pelotas, RS, foi realizado um experimento com o objetivo de pesquisar um método de combate às pragas dos grãos de milho (Zea mays) armazenados, testando-se 45 tratamentos resultantes da aplicação de quatro inseticidas, mais uma testemunha (ou ausência de inseticidas), sobre três variedades de milho (roxa, amarela e branca), acondicionadas em sacos de papel de quatro camadas, sacos de estopa e caixas abertas, durante seis meses de armazenamento. Os inseticidas tiveram formulações gasosa, líquida, sólida ou pó. A principal característica das variedades roxa e amarela era a diferença de pigmentação e, da variedade branca, a ausência de pigmento, compensada porém pela dureza do endosperma e formando o tipo de milho duro conhecido por "dente-de-cavalo". Esta característica é importante porque, em experimentos anteriores, constatou-se o fenômeno da interdependência entre a resistência ao ataque dos insetos mastigadores e a pigmentação dos grãos. Na ausência de inseticidas, a variedade branca tipo semidentado, com carência de pigmentação e endosperma duro, foi a menos suscetível ao ataque de pragas, seguida pelas variedades roxa e amarela. Na ação conjunta dos fatores variedades, embalagens e inseticidas, as melhores combinações foram: a) variedade amarela em saco de papel de quatro camadas, tratada com Phostoxin; b) variedade roxa em saco de papel de quatro camadas, tratada com Phostoxin.


Palavras-chave


Milho; <i> Zea mays</i>; armazenamento; bissulfureto de carbono; Phostoxin; Malatol 50E; Sevin 7,5; carência de pigmentação; endosperma duro

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