Correção e adubação do solo para a cultura da soja ( Glycine max) em um latosol roxo distrófico

Elemar Voll, Irineu A. Bays

Resumo


Em experimento instalado sobre solo Latosol Roxo Distrófico, unidade de mapeamento Erexim, em Chapecó, SC, em 1970, foram determinados os efeitos da correção do solo e da adubação sobre o rendimento da soja (Glycine max (L.) Merril, var. Bienville. Foi constatado não haver efeitos significativos com a adição de nitrogênio, ou potássio, sobre o rendimento da soja. Doses de calcário dolomítico, ou P2O5, aplicadas isoladamente diferiram significativamente dos melhores rendimentos obtidos com as combinações de ambos. O nível crítico técnico de fósforo no solo foi estimado em 10,0 ppm de P, ao qual correspondem a aplicação de 246 kg/ha de P2O5 e o rendimento do soja de 3.098 kg/ha, ao nível de correção do solo de 6,6 t/ha de calcário dolomítico (1/2 SMP pH 6,5). Estimou-se o nível crítico econômico de fósforo em 6,4 ppm de P, ao qual correspondem a aplicação de 116 kg/ha de P2O5 e o rendimento de soja de 2.750 kg/ha. As percentagens médias de aparecimento de ppm de P e K no solo, determinadas pelo método de análise de Carolina do Norte, foram de 12,8% e de 42,2%,  respectivamente.


Palavras-chave


Soja; <i> Glycine max</i>; correção do solo; adubação; Latosol roxo distrófico

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