Espaçamento para mandioca ( Manihot esculenta) em solos Fluminenses de baixa fertilidade

Waldir de Oliveira Nunes, Dirce P.P. de Souza Britto, Norma Bergallo de Arruda, Aldo Bezerra de Oliveira

Resumo


Em quatro ensaios de campo, instalados em solos de baixa fertilidade de três municípios do Estado do Rio de Janeiro (Magé, São João da Barra e São Pedro da Aldeia), que integram a zona produtora de mandioca (Manihot esculenta Grantz) do Estado, foram estudados os espaçamentos de 1,00, 1,20 e 1,40 m entre fileiras e de 0,50, 0,70 e 0,90 m entre covas. O esquema experimental adotado foi o de parcelas subdivididas a partir de blocos ao acaso, com 8 repetições; o plantio foi feito em outubro (época das águas) e a colheita, 18 meses após. Numa análise conjunta dos quatro ensaios, verificou-se que para produção total de raízes, independente de localidade, não houve diferença entre os espaçamentos entre fileiras, que apresentaram produções médias em torno de 15.400 kg/ha. Para espaçamento entre covas, o que forneceu a mais alta produção (16.184 kg/ha), resultado significativo, foi o de 0,50 m, constatando-se que a produção caiu, em média, de 765 kg/ha para cada acréscimo de 20 cm no espaçamento. As raízes foram classificadas como comerciais (comprimento entre 0,20 e 0,40 m) e industriais (entre 0,30 e 0,50 m). Para ambos os tipos, o melhor espaçamento entre fileiras foi o de 1,40 m, que forneceu aumento de 6,2% para raízes tipo comercial, e 7,8% para raízes tipo industrial, relativamente ao espaçamento de 1 m. Dos espaçamentos entre covas, o melhor foi o de 0,90 m, que produziu 3,0 e 5,1% mais que os de 0,70 e 0,50 m, respectivamente, para o tipo comercial, e 5,1 e 7,6%, também respectivamente em relação aos mesmos espaçamentos, para o tipo industrial.


Palavras-chave


Mandioca; <i> Manihot esculenta</i>; espaçamento; solos baixa fertilidade; Baixada Fluminense

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