Índice de colheita e rendimento biológico, na comparação da eficiência de variedades de soja

Luiz Osvaldo Colasante, José Antonio Costa

Resumo


No ano agrícola 1978/79, foi conduzido um experimento na Estação Experimental Agronômica da UFRGS, Guaíba, RS, para investigar a existência de variabilidade para o índice de colheita (I.C.) e o rendimento biológico, e verificar as relações mútuas entre o rendimento de grãos e as outras características agronômicas, em vinte variedades de soja (Glycine max (L.) Merrill) de diferentes grupos de maturação. As variedades tardias e de ciclo médio tiveram os maiores valores relativamente a rendimento de grãos, rendimento biológico e estatura de planta. Foi encontrada variabilidade para o I.C. e o rendimento biológico, entre as variedades estudadas, independentemente do ciclo. O I.C. variou de 43,2% a 50,2% e, embora a maioria das variedades tardias tenha apresentado menores I.C. do que as precoces, nem sempre houve relação inversa entre essas duas características. As diferenças de rendimentos de grãos das variedades podem ser atribuídas ás diferenças entre seus rendimentos biológicos, embora, de acordo com a variedade, altos rendimentos de grãos fossem obtidos através de diferentes combinações entre o I.C. e o rendimento biológico. Enquanto o I.C. não esteve associado com o rendimento de grãos, o rendimento biológico foi um eficiente indicador do potencial produtivo das variedades estudadas.


Palavras-chave


índice de colheita; rendimento biológico; eficiência de variedades; Glycine max (L.) Merrill

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