Avaliação agronômica e econômica de sistemas de controle de ervas daninhas no agreste pernambucano
Resumo
Foram realizados dois experimentos com milho (Zea mays. var. Azteca) e feijão (Phaseolus vulgaris, var. Costa Rica), no município de Caruaru, PE, durante o ano agrícola de 1974, para avaliar a eficiência e relativa rentabilidade de 12 diferentes sistemas - manuais, químicos, mecânicas e integrados - de controle de ervas daninhas.
Nas parcelas sem nenhum controle, as produções de feijão e milho atingiram apenas 26 e 5%, respectivamente, das produções médias obtidas com controle total. Os sistemas de controle parcial apresentaram produções de apenas 64 e 46% das produções obtidas em parcelas com controle total em milho e feijão, respectivamente.
As diferenças nos rendimentos dos sistemas pertencentes aos mesmos níveis de controle, geralmente não foram estatisticamente significativas, indicando perfeita substituição entre técnicas de controle manuais, mecânicas e químicas, durante o período em que estas foram executadas. O sistema mais eficiente para milho isolado, sob condições locais e preços de 1974, foi a aplicação, na quantidade de 1,5 kg de ingrediente ativo (i.a.) por hectare, do berbicida pré-emergente, simazine, o qual apresentou relação beneficio/custo de 6,03. Se fosse possível controlar as invasoras com uma operação mecânica, este método seria mais eficiente que o anterior. O sistema mais eficiente para feijão foi o de duas cultivações de tração animal suplementadas pela enxada nas fileiras, o qual apresentou relação benefício/custo de 3,40. Entretanto, evidências de outras fontes de pesquisa indicam que o maior espaçamento entre fileiras, necessário neste caso para uso de tração animal e operação com microtrator, pode reduzir o rendimento, e que tornaria os cultivadores ineficientes na monocultura do feijão. Se o uso de cultivadores não fosse possível, o tradicional controle com enxada seria o mais eficiente método para controlar as ervas daninhas em feijão.
Nas parcelas sem nenhum controle, as produções de feijão e milho atingiram apenas 26 e 5%, respectivamente, das produções médias obtidas com controle total. Os sistemas de controle parcial apresentaram produções de apenas 64 e 46% das produções obtidas em parcelas com controle total em milho e feijão, respectivamente.
As diferenças nos rendimentos dos sistemas pertencentes aos mesmos níveis de controle, geralmente não foram estatisticamente significativas, indicando perfeita substituição entre técnicas de controle manuais, mecânicas e químicas, durante o período em que estas foram executadas. O sistema mais eficiente para milho isolado, sob condições locais e preços de 1974, foi a aplicação, na quantidade de 1,5 kg de ingrediente ativo (i.a.) por hectare, do berbicida pré-emergente, simazine, o qual apresentou relação beneficio/custo de 6,03. Se fosse possível controlar as invasoras com uma operação mecânica, este método seria mais eficiente que o anterior. O sistema mais eficiente para feijão foi o de duas cultivações de tração animal suplementadas pela enxada nas fileiras, o qual apresentou relação benefício/custo de 3,40. Entretanto, evidências de outras fontes de pesquisa indicam que o maior espaçamento entre fileiras, necessário neste caso para uso de tração animal e operação com microtrator, pode reduzir o rendimento, e que tornaria os cultivadores ineficientes na monocultura do feijão. Se o uso de cultivadores não fosse possível, o tradicional controle com enxada seria o mais eficiente método para controlar as ervas daninhas em feijão.
Palavras-chave
erva daninha; avaliação; sistema de controle
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