Otimização econômica da produção de milho de acordo com as fórmulas de adubação baseadas na análise de solo
Resumo
Em dez ensaios com milho, delineados em blocos ao acaso, foram estudadas em 8 diferentes locais dos Estados do Rio de Janeiro o Espírito Santo, quatro doses (0, ½, 1 e 2 vezes) da fórmula de adubação 40-80-20 de NPK/ha, indicada pelos dados químicos e granulométricos dos solos testados; em dois outros locais do Estado do Rio de Janeiro a fórmula usada foi 40-80-0. Os resultados obtidos indicaram que as doses de adubação estudadas não atingiram o máximo de produção em Santo Eduardo, Cantagalo, Miracema, Natividade, Bom Jesus do Itabapoana e Cambuci (RJ) e em Domingos Martins (ES). Registrou-se efeito quadrático para tratamentos em Valença e Porciúncula (RJ), tendo-se verificado ainda que o máximo de produção foi obtido com 1,28 e 1,37 da fórmula indicada pela análise, com as produções de 5.062 e 9.940 kg/ha, respectivamente. Em Italva (RJ) não houve efeito de tratamentos.
O estudo econômico das produções obtidas pelos diversos tratamentos, realizado com valores de 1973, indicou que: a) Em Natividade e Bom Jesus do Itabapoana, apesar de ter havido aumento na produção com a aplicação de adubos, os retornos obtidos não compensaram os gastos com os fertilizantes; b) Em Cantagalo, Santo Eduardo, Cambuci, Miracema e Domingos Martins verificou-se que, para cada dose recomendada, houve aumentos de produção, dentro dos limites pesquisados, de 1.075 e 1.550 kg/ha, correspondentes a lucros em relação ao capital aplicado, de 11 a 60% em cerca de 7 meses; c) Em Valença e Porciúncula as equações que representam a relação produção: insumo indicaram que o máximo aumento de produção em níveis econômicos de adubação foi alcançado quando se atingiram as produções de 4.922 e 9.853 kg/ha, respectivamente. Estas produções foram obtidas com a aplicação de 0,99 e 1,17 da fórmula de adubação, correspondendo a retornos de 4 a 8 vezes o capital aplicado na adubação.
Palavras-chave
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