Níveis protéicos para suínos Duroc e Landrace

José Antonio Gaitân, Hacy Pinto Barbosa, Antonio Batista Sancevero, Luiz Sérgio Sobreira Coelho, Valdomiro Costa, Vicente P.M. Gontijo, Mary Rocha Coelho, Paulo Tramontini

Resumo


Foi estudado o efeito de quatro sequências de níveis protéicos sobre suínos Duroc e Landrace, submetidos à dois sistemas de alimentação. Os resultados de ganho em peso, dos 25 aos 100 kg de peso vivo, mostraram que a sequência de níveis de 16% de proteína para o crescimento e 14% na terminação, sustentou ganhos significativamente superiores (P <0,05) às sequências de 14-12% não diferindo porém das sequências de 18 - 16 e 20 -18. A melhor conversão alimentar e o menor consumo de alimento foram observados quando se ministrou a sequência protéica de 18 - 16% respectivamente para crescimento - terminação com diferença significativa (P <0,05) em relação a sequência 14 -12% não diferindo porém de 16 - 14 ou 20 - 18%. As características de carcaça estudadas: espessura de toucinho, área do olho de lombo, percentagem de pernil e relação carne/gordura apresentaram linearidade quando feita a análise de regressão; mostrando que a medida que a percentagem de proteína aumentou na ração, houve melhoria das mesmas. O comprimento de carcaça não foi afetado pelos diferentes níveis protéicos utilizados nas rações. Os sistemas de alimentação, controlada ou à vontade, não tiveram nenhum efeito sobre o desempenho dos animais ou nas características de carcaça. A raça Landrace apresentou as melhores características de carcaças (P <0,05) quando comparada com a raça Duroc.


Palavras-chave


suínos; nutrição; crescimento; terminação; carcaça; níveis de proteína

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