Erosividade das chuvas e perdas por erosão em diferentes manejos de solo e coberturas vegetais em solo laterítico bruno avermelhado distrófico I. Resultados do segundo ano

Odilon E. Saraiva, Neroli P. Cogo, João Mielniczuk

Resumo


Em condições de chuva natural, avaliaram-se os efeitos de oito grupos de manejo do solo sobre as perdas de solo e água, na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Guaíba, RS. Utilizou-se um solo laterítico bruno avermelhado distrófico franco-arenoso, com 12% de declive. As observações foram efetuadas durante o período de julho/1976  a junho/1977, sobre os seguintes tratamentos: pastagem nativa; pastagem cultivada; duas modalidades da sucessão trigo-soja em cultivo reduzido; solo descoberto em cultivo convencional; sucessões trigo-soja e trigo-milho, ambos em cultivo convencional; e sucessão trigo-milho em cultivo reduzido. O índice de erosividade das chuvas (valor EI) do ano experimental (julho de 1976 - junho de 1977) foi de 1.126,1. Aproximadamente 60% desse valor concentrou-se nos três primeiros meses de 1977. As perdas de solo sob pastagens foram praticamente desprezíveis. O solo descoberto apresentou a perda máxima. Em relação á proteção do solo contra a erosão, a cultura da soja foi mais eficiente do que a do milho; e esta, mais do que a do trigo. A redução do preparo do solo nas culturas da soja e do milho foi mais efetiva no controle da erosão.


Palavras-chave


índice de erosividade ; erosão; perdas de solo e água; manejo do solo; cobertura vegetal; pastagem natural; glycine max zea mays; triticum aestivum; trifolium vesiculosum

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