Idade dos tubérculos de batata-doce e qualidade da farinha

Maria da Piedade M. de Carvalho, Fany H. Jablonka, Gilvan R.P. Cavalcanti, Ricardo S. Siqueira

Resumo


Foram produzidas e analisadas farinhas de batata-doce (Ipomoea batatas (L) Lam.) utilizando-se cinco subvariedades de batata-doce Roxa (Roxa Talo Grosso, Roxa Talo Fino, Roxa Precoce, Rosa e Rosa Estriada), colhidas aos três, quatro e cinco meses após o plantio. Estabeleceram-se comparações quanto aos teores de umidade, proteína bruta, acidez, fibra, extrato etéreo, amido, cinzas e açúcares totais, em relação à época da colheita das subvariedades consideradas. Foi verificada uma elevação no teor de proteína bruta no quarto mês, seguindo-se um decréscimo no quinto mês, exceto na subvariedade Roxa Talo Fino. O teor de amido manteve-se uniforme em relação às épocas de colheita dos tubérculos. Os açúcares apresentaram aumento no quinto mês, exceto na Rosa. Testes preliminares de conservação dessas farinhas indicaram possibilidade de armazenamento em saco plástico por um período de sete meses. O aminograma de duas farinhas, escolhidas entre as de maior teor protéico, revelou a presença de 17 aminoácidos, nove dos quais, essenciais. O quarto mês é o melhor para a colheita de batata-doce.


Palavras-chave


aminograma; Ipomoea batatas; colheita; composição química; subvariedades

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