Avaliação química e microbiológica da silagem de capim-elefante, cultivar Taiwan A-148, preparada com bagaço de cana-de-açúcar

Hugo Tosi, Ismael Antonio Bonassi, Ruben Pablo S. Iturrino, Carlos Eduardo Furtado, Ari Drudi

Resumo


Silagem de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum. Cv. Taiwan A - 148) foram preparadas com forragem cortada aos 63 dias de maturidade, utilizando-se como aditivo o bagaço de cana-de-açúcar nas proporções de 0%, 10%, 20%, 30% e 40%, ou, ainda, sob emurchecimento da forragem, durante oito e doze horas de exposição ao sol. A adição de bagaço ao nível de 30% - 40% atenuou o problema da umidade excessiva; contudo, foi responsável por drástica redução no teor de proteína da massa ensilada (de 7,15% para 3,15%), e em nada ajudou na redução do número de esporos de germes do gênero Closntridium (média de 7,2 x 106 esporos/g de MS), não limitando sua indesejável atividade produtora de ácido butírico e decomposição protéica, que se manteve elevada (17,56 a 22,81% de NH3/N total). Por outro lado, o emurchecimento da forragem limitou a produção de ácido butírico e de NH3/N total em níveis satisfatórios. A produção de ácido láctico (de 9,86% a 17,73% na matéria seca) foi responsável pela queda acentuada do pH para nível inferior a 3,93, em todos os tratamentos. Através dos parâmetros químicos e microbiológicos, conclui-se que a adição de bagaço reduziu a umidade, sem qualquer outro benefício.


Palavras-chave


esporos de Clostridium; emurchecimento; ácido orgânicos; NH3/N total

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