Prevalência de raças de Pyricularia oryzae cav. no Rio Grande do Sul

Alceu Sallaberry Ribeiro

Resumo


Foi realizado um trabalho com 124 isolados de Pyricularia oryzae Cav., obtidos entre 1969 e 1978, com o objetivo de determinar a variabilidade do fungo e a prevalência de suas raças fisiológicas através dos anos. Pelas reações das cultivares de arroz da série internacional foram diferenciadas 26 raças: IA-1, IA-5, IA-69, IA-85, IB-1, IB-5, IB-13, IB-21, IB-29, IB-37, IB-54, IB-63, IC-1, IC-5, IC-13, IC-21, IC-29, ID-5, ID-13, ID-16, IE-5, IF-1, IG-1, IG-2, IH-1 e II-1. Usando-se algumas cultivares locais como diferenciais adicionadas à referida série, foram encontradas algumas sub-raças dentro daquelas raças que apareceram em mais de um isolado. As raças IG-1, II-1, IH-1, IG-2, IA-5, IB-5 e IE-5 foram as mais encontradas nas amostras estudadas. Contudo, as raças dos grupos IG, IH, II e IB foram as mais frequentes entre 1969 e 1978. Pelas cultivares de onde foram isoladas, notou-se que existiu alguma relação entre as raças fisiológicas de P. oryzae e genótipos de arroz. Observou-se também que as raças distribuíram-se na maioria das regiões do Estado. Por outro lado, as reações das cultivares locais foram semelhantes frente a raças de diferentes grupos. Consequentemente, essas reações talvez representem uma certa estabilidade patogênica da população do fungo nas condições do Rio Grande do Sul.


Palavras-chave


arroz; bruzone; raças; variabilidade

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