Composição química, consumo voluntário e digestibilidade aparente de fenos da rama da mandioca

Edvaldo Correia de Araújo, Pablo Hoentsch Languidey

Resumo


Um ensaio de consumo e digestibilidade aparente dos nutrientes aproximados foi realizado utilizando-se carneiros emasculados com idade média de dois anos, peso médio de 42 kg, segundo método convencional, em casualização completa, com seis repetições. O material empregado, compreendendo o terço superior da parte aérea da mandioca (Manihot esculenta Crantz) variedade 'Caravela', foi obtido de plantas de dez a doze meses de idade. Os fenos foram confeccionados A) por processo de desidratação natural, ao ar livre em área ensolarada, e B) por desidratação artificial em fornos com aquecimento a lenha, sem controle de temperatura e de tempo de secagem. Os resultados das análises químicas e dos coeficientes de digestibilidade dos fenos, com base na percentagem de matéria seca, foram: 22,21 (57,09) e 23,12 (36,81) para proteína bruta; 24,89 (30,92) e 27,35 (33,70) para fibra bruta; 7,36 (38,41) e 6,83 (43,87) para extrato etéreo; 36,22 (48,52) e 32,88 (51,94) para extrato não nitrogenado; 88,34 (42,60) e 87,96 (41,03) para matéria seca; resultando em 43,12 e 41,54% para nutrientes digestíveis totais, para A e B, respectivamente. Houve diferença significativa entre: os coeficientes de digestibilidade da proteína bruta (P<0,01); a proteína digestível (P<0,01); e a fibra digestível (P< 005). Os consumos voluntários de matéria seca, proteína bruta e nutrientes digestíveis totais (g/kg W0,75) para A e B, respectivamente, foram 69,95 e 78,33; 15,82 e 18,47;e 30,14 e 32,74.


Palavras-chave


nutrientes; Manihot esculenta Crantz; casualização completa; desidratação; valor nutritivo

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