Adubação nitrogenada e fosfatada na cultura do algodoeiro

Waldemar Pinto Cerqueira, Gil Santos, Raimundo Jacinto Martins da Silva

Resumo


Com o objetivo de determinar níveis ótimos de nitrogênio e fósforo para o algodoeiro (Gossypium hirsutum L.) cultivar IAC-13-1 em alguns solos do Estado de Goiás, foram conduzidos 17 ensaios fatoriais 4 x 4, com níveis de 0, 20, 40 e 60 kg/ha de N e 0, 30, 60 e 90kg/ha de P2O5. Os experimentos foram instalados em dois grupos de solos: 1, com teor de fósforo inferior a 5 ppm, os quais responderam apenas a P; e 2. os instalados em solos com mais de 10 ppm de fósforo, os quais responderam positivamente tanto a N quanto a P. Não houve interação nitrogênio x fósforo. A resposta a nitrogénio em ambos os Grupos foi quadrática, significativa apenas no Grupo II. A resposta a fósforo foi quadrática para o Grupo I, linear para o Grupo II e altamente significativa em ambos os Grupos. Os dados de produção foram ajustados a uma equação de regressão múltipla, cujos coeficientes de determinação foram 0,76 e 0,81, respectivamente, para os Grupos I e II. Foram calculadas as superfícies de resposta e desenhados os mapas de isoquantas. As produções físicas máximas chegaram a 1.519 e 3.197 kg/ha, nos Grupos I e II. Para um preço do algodão em caroço a Cr$ 43,00/kg, a adubação econômica será constituída da aplicação de 40 kg/ha de N e de 181 kg/ha de P2O5, no caso do Grupo II. Para o Grupo I, a adubação máxima econômica será de 20 kg/ha de N e de 70 kg/ha de P2O5. São apresentadas ainda as receitas, os custos e os lucros estimados para a adubação ótima econômica.


Palavras-chave


algodão; níveis de nitrogênio e fósforo; fertilização

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