Efeito depressivo da endogamia em gerações avançadas de quatro tipos genéticos de híbridos de milho

Elto Eugenio Gomes e Gama, Ronaldo Torres Vianna, Valdemar Naspolini Filho, Ricardo Magnavaca

Resumo


Os ensaios foram conduzidos em dois locais: CNPMS - Sete Lagoas - MG e Guaíra, SP. O delineamento experimental foi o de parcelas subdivididas em blocos ao acaso, com três repetições. Estudou-se o efeito da endogamia em gerações avançadas de híbridos simples, triplos, duplos e intervarietais fornecidos pelas firmas Agroceres, Germinal e pelo CNPMS. Os resultados mostraram que dentro de cada grupo, os híbridos simples, triplos e duplos, tiveram similar comportamento quanto aos efeitos depressivos da endogamia na produção de grãos. Em geral, nas gerações de autofecundação (F2) e Sib) para os quatros tipos de híbridos, ocorreram um aumento no ciclo da planta, e reduções expressivas nas alturas de planta e espiga. Os grupos de híbridos duplos (HD) e triplos (HT) apresentaram maiores produtividades que os grupos de híbridos simples (HS) e intervarietais (HInt.). Os efeitos depressivos na produção para os híbridos de linhagens foram, em média, maiores na geração de autofecundação (F2) da ordem de 46% e 47%, que na geração de Sib, 25% e 26% para Sete Lagoas e Guaíra, respectivamente. A depressão por endogamia média (F1 - Sib) foi de 20% para HD, 30,5% para HT, 27% para HS e para híbridos intervarietais não houve redução. A depressão média causada pela autofecundação (F1 - F2) foi de 50%, 47,5%, 41% e 47% para os híbridos HD, HT, HS e H. Int., respectivamente.

 


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