Absorção e redistribuição do nitrogênio proveniente do fertilizante, CO(15NH2)2, por dois híbridos de milho
Resumo
Em um Paleudalf Óxico (Terra Roxa Estruturada) no campus da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", USP, estudou-se a absorção e redistribuição do nitrogénio proveniente do fertilizante pelo milho (Zea mays L.) (híbridos C-111X e C-511), em oito épocas do desenvolvimento da cultura (setembro/79 a fevereiro/80), usando-se como traçador. A adubação constou de 100 kg N/ha (uréia com 5,86% de átomos de 15N), 80kg P2O5/ha (superfosfato simples) e 60 kg K2O/ha (cloreto de potássio), com aplicação parcelada do N, ou seja, 1/3 do total na semeadura e os 2/3 restantes, 42 dias após a germinação (dag). Os tratamentos obedeceram ao delineamento estatístico de parcelas divididas: híbridos como parcelas e épocas de desenvolvimento como subparcelas, com três repetições. Concluiu-se: a percentagem do N fertilizante na planta inteira variou sensivelmente (p = 0,05) entre as épocas, sendo a máxima (33,65%) aos 15 dag, porém, dentro de cada época, este parâmetro foi similar para todas as partes da planta; a maior acumulação do N total e do fertilizante ocorreu até aos 60 dag nas partes vegetativas e entre 120-150 dag no grão e na parte inteira; na floração, a planta absorveu cerca de 50% de todo o N fertilizante extraído durante o ciclo; no início da maturação dos grãos (120 dag), houve acumulação do N total e do fertilizante em torno de 60% do absorvido pela planta; os híbridos tiveram comportamento similar e, no final do ciclo, as folhas perderam para fora da planta cerca de 10% do N acumulado aos 120 dag.
Palavras-chave
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