Germinação do arroz na formação e maturação da semente

Nóris Regina de Almeida Vieira, Elcio Perpétuo Guimarães, Edson Herculano Neves Vieira

Resumo


O presente trabalho visou avaliar o comportamento de sementes de arroz (Oryza sativa L.) durante os processos de formação e maturação, relacionando estes fatores com a sua capacidade germinativa e determinar a possibilidade de antecipar a colheita de sementes, em casa de vegetação, com o objetivo de acelerar o programa de melhoramento e possibilitar um maior número de gerações por ano. Foram testadas as cultivares BR IRGA 409, EEA 406, IAC 435, CICA 9, BG 90-2, IET 2881 e IR 841-63-5-L-9-33. Por ocasião da emissão de panículas, as plantas foram marcadas para posterior colheita em diferentes épocas. Oito dias após a etiquetagem da primeira panícula, iniciou-se o processo de colheita, em intervalos de cinco dias. Foram feitas oito colheitas por cultivar, proporcionando sementes com 8, 13, 18, 23, 28, 33, 38 e 43 dias após a data de emissão da panícula. Este material foi avaliado quanto à germinação, emergência, altura, peso seco de plântula e peso seco de semente. Verificou-se que a capacidade germinativa da semente de arroz desenvolve-se bem antes da maturação fisiológica, ocorrendo maiores alterações em sementes colhidas entre 8 e 13 dias após a emissão da panícula. Neste período, observou-se também maior variação na altura, no peso seco de plântulas e no peso seco da semente. Concluiu-se que, com 18 dias após a emissão de panículas, é possível efetuar a colheita de sementes de arroz sem grandes perdas no seu poder germinativo e vigor.


Palavras-chave


Oryza sativa; colheita antecipação; casa de vegetação; cultivares; emissão da panícula

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