Inseminação artificial de galinhas reprodutoras de corte em gaiolas individuais

Osvaldo de Almeida Resende, Maria Wanda dos Santos, Paulo Genaro de Oliveira Dias

Resumo


Duzentas galinhas reprodutoras de corte, com 24 semanas de idade, alojadas em gaiolas individuais, foram inseminadas artificialmente uma vez por semana, durante quatro semanas, com 0,05 ml de um "pool" de sémen, objetivando-se verificar a fertilidade, bem como possíveis efeitos residuais do aumento do nível energético da ração durante a fase inicial de criação. O delineamento experimental consistiu de quatro grupos, cada um contendo 50 galinhas que haviam recebido, até aos 35 dias de idade, diferentes rações: G. 1 - ração pinto postura; G. 2 - ração pinto corte G. 3 - ração pinto corte + 300 Kcal de EM (energia metabolizável), e G. 4 - ração pinto corte + 400 Kcal de EM. As médias de fertilidade obtidas para os tratamentos G. 1, G. 2, G. 3, e G. 4 foram, respectivamente, 88,9; 84; 88,3 e 87,8% e para os quatro períodos foram 93; 83,8; 87,2 e 85%, não sendo significativas as diferenças entre tratamentos e entre períodos. A fertilidade média geral foi inferior àquelas comumente verificadas para reprodutoras de postura mantidas em condições semelhantes. Não houve efeito da elevação do nível energético da ração, na fase inicial de criação, sobre a fertilidade das aves.

Palavras-chave


reprodução de aves; reprodutoras pesadas; fertilidade; nível energético

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