Efeitos do cobre, ferro e zinco na alimentação sobre o desempenho de suínos em crescimento e terminação
Resumo
Foi realizado um experimento testando níveis de cobre, feno e zinco em rações para suínos, formuladas com base em milho e farelo de soja, suplementadas com minerais e vitaminas. A conversão alimentar (Y) do período experimental total foi semelhante (P>0,05) nos níveis de cobre (X) de 125 e 250 ppm. Ambos diferiram do nível de 6 ppm de cobre, porém o efeito linear foi significativo (P<0,05), manifestado pela equação: Y = 3,3165 - 0,0005325X; com R2 = 0,78. A análise de variância para o ganho diário médio (GDM) não mostrou efeitos significativos (P>0,05), mas a análise de regressão revelou que os níveis de cobre (X) influem sobre o GDM (Y), de acordo com a equação: Y = 555,06 + 0,42475X - 0,00178X2, com R2 = 0,99. Os níveis de 6,125 e 250 ppm de cobre na ração levaram ao aumento linear do cobre no fígado, sendo respectivamente de 74, 432 e 1.306 ppm de cobre na matéria seca. Esse aumento do cobre hepático levou à diminuição do ferro e ao aumento do zinco hepático, no nível de 250 ppm de cobre na ração. A diminuição do feno no nível de 250 ppm de cobre ocasionou anemia microcítica hipocrômica, que explica o inferior desempenho no nível de 250 ppm de cobre. Com base nos resultados obtidos e na análise econômica, foi concluído que o nível de 125 ppm de cobre na ração proporcionou melhorias no desempenho dos animais, sem risco de intoxicação alimentar para os animais e para o homem.
Palavras-chave
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