Efeitos do cobre, ferro e zinco na alimentação sobre o desempenho de suínos em crescimento e terminação

Claúdio Bellaver, Paulo Cezar Gomes, Jurij Sobestiansky, Elias Tadeu Fialho, M. A.V.P. Brito, Alfredo Ribeiro de Freitas, José Fernando Protas

Resumo


Foi realizado um experimento testando níveis de cobre, feno e zinco em rações para suínos, formuladas com base em milho e farelo de soja, suplementadas com minerais e vitaminas. A conversão alimentar (Y) do período experimental total foi semelhante (P>0,05) nos níveis de cobre (X) de 125 e 250 ppm. Ambos diferiram do nível de 6 ppm de cobre, porém o efeito linear foi significativo (P<0,05), manifestado pela equação: Y = 3,3165 - 0,0005325X; com R2 = 0,78. A análise de variância para o ganho diário médio (GDM) não mostrou efeitos significativos (P>0,05), mas a análise de regressão revelou que os níveis de cobre (X) influem sobre o GDM (Y), de acordo com a equação: Y = 555,06 + 0,42475X - 0,00178X2, com R2 = 0,99. Os níveis de 6,125 e 250 ppm de cobre na ração levaram ao aumento linear do cobre no fígado, sendo respectivamente de 74, 432 e 1.306 ppm de cobre na matéria seca. Esse aumento do cobre hepático levou à diminuição do ferro e ao aumento do zinco hepático, no nível de 250 ppm de cobre na ração. A diminuição do feno no nível de 250 ppm de cobre ocasionou anemia microcítica hipocrômica, que explica o inferior desempenho no nível de 250 ppm de cobre. Com base nos resultados obtidos e na análise econômica, foi concluído que o nível de 125 ppm de cobre na ração proporcionou melhorias no desempenho dos animais, sem risco de intoxicação alimentar para os animais e para o homem.


Palavras-chave


minerais; microelementos; hematologia; carcaça; promotor de crescimento; aditivos; antimicrobianos

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